Aqui vão alguns links de sites e blogs muito úteis e interessantes.. Aposto que terá alguma opção ideal para o seu pet!!
- Esse blog tem idéias muito interessantes para pets idosos ou com problemas articulares, que não conseguem mais subir no sofá ou na cama. São escadinhas e rampas muito charmosas, que dão um toque especial à decoração da sua casa e ajudam o seu cão a subir, sem prejudicar as articulações. As escadinhas podem ser usadas também para as pessoas se sentarem!!!
http://petescadas.blogspot.com/
- Matéria sobre o dog walker, um profissional mais necessário a cada dia! Para donos de cães que não tem tempo ou não gostam de passear com seu cão. Exercício é fundamental para a saúde física e mental dos cães!
http://blogs.jovempan.uol.com.br/petrede/mercado/entenda-o-que-faz-um-dog-walker/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+petrede+%28Blog+Pet+Rede%29
- Site da Pedigree, que apóia uma iniciativa muito importante: a adoção de animais!
http://www.adotaretudodebom.com.br/
- Site da Vetcar, que produz cadeirihas e outros acessórios para os cães com deficiência. É muito útil para o tratamento fisioterapêutico desses cães, além de melhorar muito a qualidade de vida, devolvendo à eles um pouco da tão almejada liberdade!!!
http://www.vetcar.com.br/
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http://www.luxoseluxos.com.br/2009/08/roupas-para-caes.html
- Blog com várias informações interessantes e úteis sobre o comportamento animal.
http://blog.tudodecao.com.br/
- Site do Dr. Pet, muuuito legal!! Vale a pena conferir.
http://www.caocidadao.com.br/
- Alguns sites de boas rações para cães e gatos:
http://www.royalcanin.com.br/
http://www.nestle.com.br/purina/site/index.htm
http://www.hillspet.com/hillspet/utilities/selectLanguage.hjsp
http://www.guabinatural.com.br/
Essa é um pouco mais barata, mas é premium, tenho bons resultados com essa ração:
http://www.totalalimentos.com.br/
EM BREVE, NOVOS SITES!!!!
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 22 de janeiro de 2011
Osteoartrite Canina - Veterinary Focus
Estive lendo uma revista muito interessante, Veterinary Focus, sobre as doenças articulares em pequenos animais. Vou postar aqui um resumo da matéria de osteoartrite. Para ver a matéria na íntegra, entre em contato pelo e-mail li_vet09@hotmail.com.
A osteoartrite (OA) é uma doença degenerativa das articulações, de progressão lenta, que consiste na perda da cartilagem articular e exposição do osso subcondral. É caracterizada por dor nas articulações. Surgem novas formações ósseas em resposta à inflamação crônica e as lesões provocadas nos tecidos, com o objetivo de reduzir o movimento ou a dor.
A OA é a doença articular mais comum no homem e nos animais, sendo mais frequente no cão do que no gato. No ser humano, a prevalência na mulher é duas vezes maior do que no homem, com aumento da incidência após os 60 anos de idade. No cão, o aparecimento da OA primária depende da raça, com idade média de manifestação dos primeiros sintomas oscilando entre 3,5 anos no Rottweiler a 9,5 anos no Poodle. 22% dos casos dizem respeito a cães com até 1 ano de idade. A incidência de OA é potencializada por traumatismos, obesidade, envelhecimento e anomalias genéticas.
Fatores de risco da OA canina
- Idade: mais de 50% dos casos de artrite são constatados em cães entre 8 e 13 anos. Nos labradores com mais de 8 anos, a OA é tipicamente observável em diversas articulações (cotovelo, ombro, coxo-femoral, joelho).
- Sexo: tem maior prevalência nos machos.
- Tamanho: os cães grandes e gigantes são mais prevalentes.
- Obesidade: em cães, a obesidade e a super-alimentação têm sido associadas ao aparecimento de afecções desse tipo, particularmente a displasia coxo-femoral.
- Trauma osteoarticular: a prática excessiva de exercício, sobretudo na fase de crescimento, constitui também um importante fator predisponente.
- Predisposição genética: algumas raças, como o labrador e o pastor alemão, tem predisposição para o desenvolvimento da OA e afecções articulares subjacentes.
Doença articular primária e secundária
A OA é a doença articular mais frequente em cães, embora geralmente seja observada como um distúrbio secundário a doenças congênitas do crescimento, como a osteocondrite, as deformidades dos membros e alterações de desenvolvimento articular. Entre as causas adquiridas incluem-se os traumatismos, a ruptura do ligamento cruzado, a necrose asséptica, etc.
O alinhamento incorreto dos membros e os distúrbios da articulação coxofemoral, do cotovelo e do joelho representam as principais causas da OA secundária.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Necrose asséptica da cabeça femoral - Descrição da doença
A necrose asséptica da cabeça femoral (NACF) é uma necrose asséptica não inflamatória da cabeça e colo femorais, mais comum em cães de pequeno porte. Ocorre em animais jovens, antes do fechamento da linha de crescimento do osso. É mais comum em raças como Yorkshire Terrier e Poodle toy.
A causa da NACF não foi estabelecida, mas há algumas teorias, como interferência hormonal, fatores hereditários, conformação anatômica e pressão intracapsular (YOTSUYANAGI et al, 2009).
Cabeça femoral de uma cadela da raça Yorkshire Terrier, com NACF, logo após a excisão cirúrgica (NETTO, THIAGO RAMOS, 2010) |
Os cães acometidos exibem atrofia muscular, encurtamento do membro acometido, dor ao movimento passivo da articulação do quadril e, em alguns casos, crepitação da ACF. Frequentemente há atrofia dos músculos glúteos e quadríceps (músculos da coxa) (PIERMATTEI e FLO, 1999; ETTINGER e FELDMAN, 2004).
Também são observados sinais como claudicação (quando o cão manca) e limitação na amplitude de movimento, e os sinais variam em intensidade para cada paciente. Abdução, flexão e rotação interna da articulação coxofemoral diminuem. Geralmente, a claudicação dos animais afetados vai piorando gradualmente (YOTSUYANAGI et al, 2009).
Diagnóstico:
Além dos sinais clínicos exibidos, o diagnóstico da NACF é confirmado por exame radiográfico da ACF, especialmente em incidência ventrodorsal. Os sinais radiográficos na cabeça femoral só são evidentes depois que a reabsorção vascular do osso necrosado tiver começado (NUNAMAKER, 1985). São observados como áreas mais escuras na cabeça femoral.
Tratamento:
A excisão da cabeça e colo femorais produz resultados mais favoráveis do que o tratamento conservador, que consiste de repouso e analgésicos. Os resultados são melhores, e o tempo de recuperação é menor. Leve claudicação pode permanecer, pois o membro é encurtado pela remoção da cabeça e colo femorais (PIERMATTEI e FLO, 1999). No local, é formada uma pseudo-articulação, que é indolor e funcional.
Muitos animais respondem bem a esta cirurgia, especialmente gatos e cães de pequeno porte, contudo a taxa de sucesso é considerada menor em cães de porte grande, mas alguns respondem bem ao tratamento (FARESE, 2006).
Fisioterapia:
O paciente deve ser encorajado a usar o membro o máximo possível, isto ajuda na formação da pseudo-articulação e mantém a massa muscular e a amplitude de movimento. Cães com boa musculatura tendem a se recuperar mais facilmente, cães que estão acima do peso tendem a ter um resultado pior (FARESE, 2006).
- A crioterapia (tratamento pelo frio) geralmente é utilizada nas primeiras 72-96 horas, com o objetivo de diminuir a inflamação, o edema (líquidos) e consequentemente, a dor do animal no período pós operatório.
É feita através de massagens com gelo, ou bolsas térmicas. O tempo de aplicação não pode exceder 15 minutos. Pode ser feita de 3 a 4 vezes ao dia.
O gelo, e todas as outras técnicas, devem ser aplicadas por um médico veterinário ou sob sua orientação, pois há alguns cuidados a serem tomados, para não causar danos ao animal.
- O calor pode ser aplicado no membro após 72 horas da realização da cirurgia, do contrário pode aumentar a inflamação.
O calor incentiva o relaxamento de todas as estruturas periarticulares, músculos e tendões. Facilita o movimento entre os tecidos, sendo uma técnica adequada para o uso na recuperação, e cria boas condições para realizar técnicas passivas da fisioterapia, podendo ser benéfico se realizado antes ou durante a sessão de reabilitação. A aplicação do calor é indicada especialmente antes de exercícios e manipulações da fisioterapia (MILLIS, 2005; BOCKSTAHLER, 2006; GRUBB, 2006; SAWAYA, 2007).
O calor superficial é aplicado com bolsas térmicas ou garrafas pet com água aquecida, já o calor profundo, mais utilizado por ser mais eficaz, é conseguido pelo uso do ultrassom terapêutico no modo contínuo.
O ultrassom também pode ser utilizado no modo pulsado, que não aquece os tecidos, sendo indicado em lesões agudas, para controle de quadro inflamatório e reparo tecidual, cicatrização de feridas, aumento da massa óssea, consolidação óssea, hematomas, exudatos e edemas (GRECA et al, 1999; BROMILEY, 2000; BARBIERI e MONTE-RASO, 2007; LEVINE et al, 2008).
-Exercícios terapêuticos:
Quando os cães desenvolvem NACF e passam pelo procedimento cirúrgico, ou mesmo no período pré-operatório, os exercícios terapêuticos podem ser usados para ajudar a eliminar posições posturais compensatórias (como adução do membro devido ao tensionamento do músculo pectíneo), alongar a articulação coxofemoral e reconstruir a massa muscular, principalmente quadríceps, semitendinoso, semimembranoso e glúteos. Os exercícios podem incluir caminhada com coleira, subir ladeiras, escadas, exercícios de senta e levanta, alongamento dos músculos flexores e extensores do quadril e joelho, massagem, mobilização articular de todo o membro pélvico e terapia aquática (natação ou esteira aquática). Exercícios de levantamento de peso podem ser usados para realçar a propriocepção do membro afetado. Esses exercícios incluem ficar parado em superfícies macias, pranchas de equilíbrio ou bolas terapêuticas. Caminhadas com resistência através de elásticos tipo Thera-band® podem ser usados para fortalecer a musculatura do membro (MARCELLIN-LITTLE, 2004). O alongamento dos membros é fundamental, sendo importante para auxiliar o cão a voltar a apoiar a pata ao caminhar.
- O laser terapêutico tem propriedades benéficas, mas como os pacientes acometidos por NACF geralmente estão em fase de crescimento, o laser é pouco utilizado, por ser contra-indicado para epífises ósseas de cães em crescimento.
O laser estimula o metabolismo e a multiplicação celular, portanto apresenta potencial para acelerar o reparo tecidual e a multiplicação celular, sendo também analgésico e antiinflamatório (LEVINE et al, 2008).
- Eletroterapia:
O modo FES é usado quando o músculo está atrofiado ou hipotrofiado, produzindo uma contração muscular e auxiliando o retorno do membro à sua função normal.
O modo TENS é usado para analgesia, sendo muito utilizado em cães no período pós operatório de NACF.
Bibliografia:
BOCKSTAHLER, B. The orthopaedic patient: conservative treatment, physiotherapy and rehabilitation. In: Clinical Nutrition Symposium, 2006. Montreux.
BROMILEY, M.W. Physical therapy in equine veterinary medicine: useful or useless? In: Annual Convention of the AAEP, 2000. Proceedings of the Annual Convention of the AAEP, 2000. p. 94-7. Disponível em <http://www.ivis.org/proceedings/AAEP/2000/94.pdf> Acesso em 01/12/2008, 13:00.
ETTINGER, S.J.; FELDMAN, E.C.
FARESE, J. P. Hip dysplasia: decision making. In: North American Veterinary Conference, 2006. Orlando.
GRECA, F.H.; et al. Efeitos do ultra-som terapêutico nas anastomoses colônicas. Estudo experimental em ratos. Acta Cirúrgica Brasileira, 14, 1999.
GRUBB, T. Non-Pharmacologic Pain Relief in Sporting Dogs. In: North American Veterinary Conference, 2006. Orlando. Proceedings of the North American Veterinary Conference Volume 20. Florida: North American Veterinary Conference, 2006. p. 1373-4.
LEVINE, D., et al.
SAWAYA, S. Physical and alternative therapies in the management of arthritic patients. Veterinary Focus, 17, 37-42, 2007.
YOTSUYANAGI, S.E.; et al. Legg-Calvé-Perthes disease: a retrospective study. In: 34th WSAVA, 2009. Proceedings of the 34th World Small Animal Veterinary Congress, 2009. São Paulo: World Small Animal Association, 2009. Manual de Ortopedia e Tratamento das Fraturas dos Pequenos Animais. 3ed. Barueri: Manole, 1999. Reabilitação e fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo: Roca, 2008.
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