Veja vídeo no final!!
Bia, espécie canina, Cocker Spaniel, fêmea, 8 anos de idade.
Histórico: animal reclamava de dor constantemente e parou de andar. Foi feito exame de raio-x e constatado displasia coxofemoral bilateral severa. Foi feita cirurgia de artroplastia excisional de cabeça e colo femorais (colocefalectomia), que consiste na retirada da cabeça e do colo femoral no membro pélvico esquerdo, que tinha o grau mais avançado de displasia. No pós operatório, parou de andar, não se levantava nem para comer. Tinha muita dor.
Animal foi, então, encaminhado para fisioterapia.
Avaliação e primeira sessão: estava tomando cloridrato de tramadol (analgésico) 3 vezes ao dia, não se levantava, demonstrava muita dor, havia hipotrofia muscular nos membros pélvicos e limitação na extensão da articulação coxofemoral. Ela tinha fraqueza muscular e músculo pectíneo estava muito tenso. Nesse mesmo dia foi feita a primeira sessão com laser terapêutico nas duas articulações coxofemorais, no joelho esquerdo e nos dois pectíneos(4J/cm2), massagem e alongamento nos membros pélvicos, mobilização articular passiva e caminhada com o suporte de uma toalha. Para casa passei exercícios como escovação, caminhadas apoiadas e mobilização articular passiva.
Na segunda sessão a Bia já apresentava uma boa evolução, pois tinha voltado a andar sozinha. Reclamou menos de dor. Foi feito laser, alongamento, massagem e mobilização articular passiva novamente. Na caminhada apoiada ela andou mais e melhor. Mas ainda caminhava pouco sozinha, tinha dor, limitação na amplitude de movimento e "andar de coelho".
Na terceira sessão, conseguimos parar com o analgésico, ela teve uma melhora considerável, conseguindo subir alguns degraus da casa sozinha. Foram repetidos o laser e os exercícios das sessões anteriores, e acrescentado a bola fisioterapêutica (mesma do pilates em humanos) e a prancha de equilíbrio para fortalecer a musculatura.
Com o decorrer das sessões, a proprietária relatou melhora em casa. Começou alternar melhor os passos, diminuindo o "andar de coelho". O laser foi passado para dose de 3J/cm2 com o decorrer das sessões, pois a dor já havia diminuído bastante, e a dose de 3J/cm2 também tem efeito antiinflamatório, regenerativo e circulatório.
Na décima sessão, que foi a última feita, ela estava alternando bem melhor os passos ao caminhar, não reclamava mais de dor na hora da manipulação, estava andando bastante pelo quintal, teve melhora na extensão da articulação coxofemoral, ganhou massa e tônus muscular; podendo retornar às suas atividades diárias!
Importante lembrar que o lado direito não passou pela cirurgia, portanto provavelmente a paciente terá que passar por um novo tratamento quando retornarem os sinais clínicos.
Bia, espécie canina, Cocker Spaniel, fêmea, 8 anos de idade.
Histórico: animal reclamava de dor constantemente e parou de andar. Foi feito exame de raio-x e constatado displasia coxofemoral bilateral severa. Foi feita cirurgia de artroplastia excisional de cabeça e colo femorais (colocefalectomia), que consiste na retirada da cabeça e do colo femoral no membro pélvico esquerdo, que tinha o grau mais avançado de displasia. No pós operatório, parou de andar, não se levantava nem para comer. Tinha muita dor.
Animal foi, então, encaminhado para fisioterapia.
Avaliação e primeira sessão: estava tomando cloridrato de tramadol (analgésico) 3 vezes ao dia, não se levantava, demonstrava muita dor, havia hipotrofia muscular nos membros pélvicos e limitação na extensão da articulação coxofemoral. Ela tinha fraqueza muscular e músculo pectíneo estava muito tenso. Nesse mesmo dia foi feita a primeira sessão com laser terapêutico nas duas articulações coxofemorais, no joelho esquerdo e nos dois pectíneos(4J/cm2), massagem e alongamento nos membros pélvicos, mobilização articular passiva e caminhada com o suporte de uma toalha. Para casa passei exercícios como escovação, caminhadas apoiadas e mobilização articular passiva.
Na segunda sessão a Bia já apresentava uma boa evolução, pois tinha voltado a andar sozinha. Reclamou menos de dor. Foi feito laser, alongamento, massagem e mobilização articular passiva novamente. Na caminhada apoiada ela andou mais e melhor. Mas ainda caminhava pouco sozinha, tinha dor, limitação na amplitude de movimento e "andar de coelho".
Na terceira sessão, conseguimos parar com o analgésico, ela teve uma melhora considerável, conseguindo subir alguns degraus da casa sozinha. Foram repetidos o laser e os exercícios das sessões anteriores, e acrescentado a bola fisioterapêutica (mesma do pilates em humanos) e a prancha de equilíbrio para fortalecer a musculatura.
Com o decorrer das sessões, a proprietária relatou melhora em casa. Começou alternar melhor os passos, diminuindo o "andar de coelho". O laser foi passado para dose de 3J/cm2 com o decorrer das sessões, pois a dor já havia diminuído bastante, e a dose de 3J/cm2 também tem efeito antiinflamatório, regenerativo e circulatório.
Na décima sessão, que foi a última feita, ela estava alternando bem melhor os passos ao caminhar, não reclamava mais de dor na hora da manipulação, estava andando bastante pelo quintal, teve melhora na extensão da articulação coxofemoral, ganhou massa e tônus muscular; podendo retornar às suas atividades diárias!
Importante lembrar que o lado direito não passou pela cirurgia, portanto provavelmente a paciente terá que passar por um novo tratamento quando retornarem os sinais clínicos.
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